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Como Liderar à Distância?

Se fazer a nossa própria gestão em home office já é um grande desafio, imagine fazer a gestão da equipe? Muitas das dicas que já demos nos outros artigos poderão ajudar, mas, aqui, essa dica é essencial: teste variações e busque o que gera os melhores resultados.

Além dessa, temos mais 5 dicas específicas para ajuda-lo na gestão da sua equipe:

1# Mantenha os objetivos e metas visíveis e atualizados

Assim como já dizia o físico William Thompson no século XIX, “aquilo que não se pode medir, não se pode melhorar”. Todos estão rodeados de potenciais distrações durante o tempo todo e, ter foco, não é nada fácil, ainda mais quando cada um está em sua própria casa. Por isso, ter objetivos e metas claras, acordadas entre todos e diariamente acompanhadas é essencial para manter os esforços na direção certa.

Faça reuniões frequentes ou adote alguma ferramenta que lhe ajude a manter todos informados sobre o status dos objetivos, indicadores e metas. Isso ajudará a manter contato constante com o que realmente precisam fazer.

2# Faça acordos de convivência com sua equipe

Assim como você, seus liderados também precisam se adaptar a uma nova realidade. Portanto, não espere que a situação se complique para tratar sobre as necessidades, dificuldades e objetivos envolvidos. Encontre modos de conciliar as questões de cada um com os objetivos e metas traçadas.

Documente o que combinaram para que possa servir de consulta, tanto para você quanto para os seus liderados. Altere sempre que necessário e mediante o acordo prévio de todos.

3# Follow up é essencial!

Utilize sua agenda para organizar os follow-up que precisa acompanhar. Se sua equipe não está tão habituada com o home office, o ideal é combinar check points entre vocês, antes do prazo final de entrega. Isso ajudará tanto a identificar as principais dificuldades que sua equipe pode estar enfrentando nesse momento de adaptação, quanto ter tempo para correções antes que o prazo expire.

4# Feedback também!

Assim como o follow-up, o feedback também é uma ótima ferramenta de home office. Porém, é preciso ser um líder facilitador e não cobrador de tarefa. Tenha conversas individuais constantes com seus liderados para abordar o que está funcionando e o que não está, identifique o que você pode fazer para ajuda-los nesse processo, seja através da sua mentoria, remanejamento de atividades, treinamentos técnicos, etc.

Também encoraje sua equipe em lhe dar feedbacks e atue sobre eles, isso lhe ajudará a afinar ainda mais sua gestão à distância, além de reduzir a falta de contato que o home office normalmente gera.

5# Não deixe de fortalecer o relacionamento

Não deixe que o distanciamento social esfrie o relacionamento entre você e sua equipe. Promova momentos de distração e convivência, utilize as videochamadas para jogar conversa fora ou até mesmo organizar um happy hour. Isso ajudará a fortalecer o relacionamento de todos, mesmo à distância.

O importante é evitar só ter contato com eles para falar de trabalho, mostre que você se importa com seus liderados, ajude-os a passar por essa fase e contribua para criar um clima de colaboração e ajuda mútua, mesmo estando cada um em casa.

Home Office Efetivo

Juntos somos mais fortes!

Pensamos que estas dicas não sejam só para tornar o home office mais efetivo, na verdade, tentamos trazer recomendações para a vida que parece estar mais próxima.

O que podemos dizer é que, cada vez mais, percebemos que a união de pessoas ocorre menos por questões de origem e espaço físico e mais por suas convicções, objetivos e motivações. Ninguém sabe como o mundo será de 2020 para frente, no entanto, com certeza, terá sido feito por aqueles que conseguiram se unir em torno de um objetivo comum, pelo empenho em torna-lo realidade.

Pensando bem… Acreditamos que todas as crises do passado sempre foram superadas por pessoas assim, ou melhor… pela união de pessoas assim! Portanto, aproveite esse momento para unir, para transcender “aquelas verdades” que limitam o seu potencial. Busque construir e apoiar, deixe-se inspirar e inspire.

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No alto escalão, a maior preocupação dos empresários no país é de curto prazo.

No alto escalão, a maior preocupação dos empresários no país atualmente é de curto prazo, segundo Márcio Graf Welter, um dos diretores da LUMEN. Na última semana, ele realizou mentorias gratuitas com empresários brasileiros de diversos setores e pequenos empresários da Nova Zelândia e Cingapura. “Os executivos e empresários estão se perguntando agora se precisam demitir para entregar os resultados acordados no início do ano”, diz Welter. Uma das possíveis lições da crise, defende o especialista em produtividade e mentalidade corporativa, é que os executivos vão aprender a decidir de forma mais colaborativa. Para sair desse caos, as empresas precisam ouvir outras e os presidentes, o seu grupo executivo. Vamos depender mais dos outros para tomar decisões importantes”.

Leia este artigo completo no Valor Econômico.

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O Poder da Resiliência – Por Isadora Gabriel

baseado nos aprendizados do curso da Goleman El and Everwise – Isadora Gabriel

Qual foi a ultima vez que você sentiu que perdeu o controle? Que estava tudo caminhando na direção certa, mas algo inesperado aconteceu? Hoje mesmo, eu sei!

Mesmo em tempo de pandemia, em que muitos de nós estamos vivendo com esse sentimento de que somos vítimas do COVID-19, precisamos encontrar forças dentro de nós para tomar conta do que ainda é possível em nossas vidas profissionais, familiares e sociais. Como? Desenvolvendo um pouco mais nossa resiliência.

Mas é possível nos adaptarmos rapidamente, extrair o que há de melhor nisso tudo e ainda tomar a frente para resolver problemas? Parece demais, mas aqui vão algumas reflexões que podem ajudar a fortalecer essa competência tão primordial nesse momento.

Nosso cérebro mais primitivo (a amígdala) está a postos para nos defender de qualquer coisa que possa ameaçar nossa sobrevivência. Portanto, no cenário atual estamos estimulando com mais frequência essa parte do cérebro, nos mantendo alertas e prontos para lutar, fugir ou até mesmo paralisar. Nós só enxergamos os extremos: Certo ou Errado; Vida ou Morte; Economia ou Saúde. Mas será que devemos reagir dessa forma tão primitiva o tempo todo? Com certeza a primeira reação, a primeira resposta ou a primeira coisa que vem à sua cabeça, ofusca o seu discernimento e capacidade de tomar decisões. Portanto, evite apenas reagir aos desafios que as circunstâncias atuais exigem. Você pode fazer melhor do que isso!

O córtex pré-frontal é a parte mais evoluída do nosso cérebro e a que precisa assumir o controle, identificando com mais precisão o que estamos sentindo, o que a situação nos sugere de reação e como podemos responder a ela. Esse exercício requer calma e dar um passo para trás! O oxigênio é melhor amigo do córtex  pré-frontal, então antes de sermos capturados por uma avalanche de emoções e reações, o melhor remédio é respirar por 10 segundos e perguntar-se: O que estou sentindo? Como isso está afetando meu discernimento e minha resposta? Quais são os caminhos que posso tomar para enfrentar essa situação? Qual eu vou escolher e como vou me sentir com isso?

Nossa capacidade de responder à essas e, outras perguntas que podemos nos fazer, a fim de mantermos um equilíbrio entre razão e emoção, podem mudar o curso de como nos adaptamos e nos recuperamos de grandes adversidades. A concentração em pensamentos negativos (“Meus pais podem ficar doentes”, “Muitas pessoas vão morrer”, etc.) e o foco no que não podemos controlar podem sabotar esse equilíbrio. Portanto concentre a sua energia em reconhecer o sentimento que te domina, dê nome a ele e identifique a qual problema real ele se refere, que está ao seu alcance de resolver. Isso vai te trazer mais autoconfiança.

Quando as coisas vão mal tendemos a achar que só acontecem com a gente e que elas levarão uma eternidade para passar, ficamos estressados e nos fechamos. Reconhecermos esses sentimentos e reações são o primeiro passo para construir resiliência, encontrar significado, regular emoções e reações fisiológicas. 

Esteja no momento presente, reverencie as coisas simples da vida, demostre compaixão com quem está em situação de vulnerabilidade e, por fim, exercite um pensamento mais global. Não importa o que aconteça, não estamos sozinhos, nada é para sempre e os seus recursos pessoais são capazes de se expandir para lidar com momentos de crise.

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Prazer, sou o famoso “Home-Office” – Uma empresa totalmente virtual há 8 anos… sabia?

A Simbiose é uma empresa de tecnologia em que todos trabalham online, isso mesmo, todos em casa e fazem isso há 8 anos. Tudo de casa. Difícil acreditar, certo? Contratar online, fazer onbording online, treinamentos totalmente online, projetos sincronizados online, gestão de pessoas online.. Bem vindo ao mundo de quem mais entende de home office, na prática.
 

Bom, vamos descobrir um pouco mais sobre essa forma de trabalho com a ajuda de alguém que usufrui há 9 meses deste modelo, desde quando começou a trabalhar na Simbiose Ventures. Clique no botão abaixo e saiba mais sobre este assunto.

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ResumoCast – Mudança de Mindset

Após o lançamento do nosso livro Mudança de Mindset: Como Mudar Vidas e Transformas Organizações tivemos o prazer de participar da segunda temporada do ResumoCast, no qual é explicado um pouco a visão do livro, o que é estar Dentro e Fora da Caixa abordando cases reais!

Confira logo abaixo o link e ouça o Podcast diretamente pelo ResumoCast!

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Mindset e os Princípios da Arbinger

Neste texto conheceremos mais sobre os dois tipos de modelos mentais dentro x fora da caixa. E como uma mudança para um modelo mental fora da caixa pode resolver alguns dos desafios organizacionais mais comuns.

O que é o Modelo Mental?

Para a Arbinger, de um modo simples, o modelo mental é como vemos as situações e as pessoas. É a lente através da qual vemos nosso trabalho, nossos relacionamentos e nosso mundo. É o fundamento de tudo o que fazemos e como fazemos as coisas.

Os Dois Tipos de Modelo Mental

As pesquisas da Arbinger indicam que as pessoas operam em todos os momentos a partir de um dos dois modelos mentais: um dentro e outro fora da caixa.

Com uma mentalidade dentro da caixa, nos concentramos apenas em nossas próprias metas e objetivos pessoais, sem consideração pelo nosso impacto nos outros. Com essa mentalidade focada em nós mesmos, vemos os outros não como pessoas com suas próprias necessidades, desafios e objetivos, mas como objetos. Nós os vemos como:

– Meios para atingirmos nossos próprios objetivos e resultados.
– Obstáculos que estão no nosso caminho causando problemas
– Irrelevâncias que podem ser ignoradas

Dessa forma, não enxergamos o que os outros precisam e, portanto, podemos frustrar os outros ou criar conflitos. Podemos também culpá-los por nossas frustrações ou fracassos. Focados apenas em nossos próprios objetivos, talvez possamos prejudicar a eficácia ou os resultados da nossa organização ao pensar que estamos fazendo um bom trabalho!

No entanto, com uma mentalidade fora da caixa, vemos os outros como pessoas que são tão importantes quanto nós. Levamos em consideração suas necessidades, desafios e objetivos. E nos concentramos nos resultados coletivos. Nos sentimos responsáveis por fazermos bem nossos trabalhos, fazê-los de uma forma que ajude os outros, porque sabemos que seus trabalhos também contribuem para os resultados da organização, assim como o nosso.

Quando temos essa mentalidade, quando os outros são importantes para nós, naturalmente queremos ser úteis para eles. Então, ajustamos nossos próprios esforços para facilitar seu trabalho da melhor maneira possível. Em vez de culpar os outros por nossas frustrações ou nos sentirmos vítimas de nossas circunstâncias, começamos a ver novas possibilidades e soluções para nossos maiores problemas e preocupações.

Que tipo de modelo mental é necessário para uma transformação organizacional?

Esperamos que você tenha adivinhado! Uma mudança de modelo mental de dentro para fora! As organizações só podem resolver problemas internos e obter resultados inovadores, maximizando a medida em que seus funcionários trabalham com uma mentalidade fora da caixa, levando em consideração seu impacto sobre os outros e focando as necessidades da organização como um todo. Mudar para uma mentalidade fora da caixa é a mudança mais importante para acelerar o desempenho, facilitar a colaboração e aumentar a inovação. Ao implementa-lo na organização como um todo a inovação e os problemas são resolvidos mais rapidamente.

Como o Modelo Mental Fora da Caixa pode ajudar com os desafios organizacionais mais comuns?

Com uma mentalidade dentro da caixa, as organizações e os indivíduos pensam apenas em suas necessidades, desafios e objetivos em relação a um determinado problema. As organizações têm mais silos, são mais propensas a conflitos, à medida que os departamentos e escritórios se concentram na resolução de seus problemas. Eles protegem os recursos que eles atualmente possuem – à custa dos interesses organizacionais. Também é comum que culpem os outros por sua incapacidade de resolver problemas.

Com uma mentalidade fora da caixa, organizações e indivíduos se concentram em resultados coletivos. Eles têm conversas cruciais sobre alocação de recursos, funções e responsabilidades sem sentir a necessidade de proteger seus silos, defender suas decisões ou aparecer de determinadas maneiras. Percebem o problema de forma diferente, permitindo que vejam novas possibilidades de soluções e novas direções para a resolução de problemas.

A inovação de uma mentalidade fora da caixa se aplica em todos os níveis. Com uma mentalidade dentro da caixa, os diretores e funcionários do escritório evitam conversas cruciais porque são desconfortáveis, potencialmente contenciosas ou simplesmente estão muito no futuro para se preocuparem.

Com uma mentalidade fora da caixa, conversas cruciais são feitas com uma nova perspectiva. Eles são vistas como importantes para o sucesso da equipe e da organização. Baixo esse prisma, a gama de soluções possíveis se expande drasticamente.

Incentivamos os funcionários em todos os níveis a terem uma mentalidade fora da caixa. Como seria ver realmente seus líderes, colegas de trabalho, clientes e reportados diretos como pessoas? O que isso significaria ao atender às suas necessidades, desafios e objetivos? E como você pode aplicar essa nova mentalidade aos problemas que você enfrenta hoje?