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Senso de Pertencimento

Sinergia em Equipe

A ideia de pertencer a uma comunidade é tão antiga e óbvia que não nos damos conta da sua importância quando vamos tratar dos assuntos: análise do clima organizacional, melhor convivência e motivação dos colaboradores. Identificar-se e pertencer a um grupo é tão necessário ao ser humano quanto à grande parte dos animais. É por isso que nos unimos em famílias, tribos, torcidas e até gangues. Empresas, governos, partidos políticos e impérios se esfacelam quando o senso de pertinência – o amálgama que une seus participantes – deixa de existir.

Inseridos no contexto e com noção clara do caminho a ser trilhado, gostamos de contar que estamos ajudando a criar a boa história da empresa para a qual trabalhamos. A isto chamamos desenso de pertinência e é ele que nos dá a percepção de participar de alguma coisa maior do que nós. Identificar-se com problemas, dificuldades e sonhos semelhantes fez nossos antepassados se reunirem em clubes sociais; não tem cidade do Novo Mundo, formada por imigrantes, que não tenha o seu clube português, italiano, alemão, polonês ou japonês. Alguns viraram até clubes de futebol. Os gaúchos são bons nisso: a nostalgia dos pampas criou os GTGs – Centro de Tradições Gaúchas – existentes até na Amazônia e no Japão.

Recomendo às empresas que em vez de aplicarem em seus colaboradores doses cavalares de campanhas motivacionais façam esforços inteligentes, sutis e constantes para despertar neles o velho e bom senso de pertinência.

Troque campanhas de motivação por senso de pertencimento

Seja trabalhando em um hospital, na construção de uma estrada, torcendo por um time de futebol, estudando em uma faculdade ou participando de um programa de governo, gostamos de dizer que fazemos parte do projeto e compartilhamos com orgulho desse momento em que a história está sendo construída. Historiadores dizem que os cidadãos romanos de qualquer classe – até os escravos – tinham orgulho de pertencer a Roma, mesmo antes da cidade ser a capital do Império. 

Cria-se senso de pertencimento contando histórias e mostrando o significado de cada trabalho

O senso de pertinência nasce no desenrolar da história que está sendo construída. Por isso, uma das habilidades do bom líder é saber contá-las. As narrativas devem indicar os rumos, as dificuldades encontradas e suas soluções, as estratégias e os benefícios – tangíveis e intangíveis. Só assim as metas serão entendidas e incorporadas pelo grupo.

Cuidado – há perigo na esquina

A população de um país, estado ou cidade, ao sentir a falta de lideranças autênticas e de bons projetos estruturais, inicia um lento e progressivo sentimento de não identificação com a causa – circunstância que levará à deterioração do tecido social e criará uma situação de “salve-se quem puder”.

É o que tem acontecido já há algum tempo com o nosso país: caímos numa anomia profunda, criou-se uma pasmaceira geral que, somada à rapinagem oficial e política descontrolada, obriga compatriotas a buscar outros países e abandonar o senso pátrio – só sentindo-se pertencer ao Brasil em época de Copa do Mundo. Isolados do conjunto maior e sem rumo, nos abrigamos nos grupos sociais da internet. No mundo virtual pelo menos podemos ser aceitos e nos manifestar. Deste período da história não gostaria de participar. Ele não me desafia, só me envergonha.

NAVEGAÇÃO

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    A Arte de Fazer Perguntas

    Meu caminho em direção à verdade consiste em saber fazer as perguntas certas.

    Socrates

    Grandes pensadores também são grandes perguntadores e, movidos pela curiosidade, querem sempre descobrir o porquê das coisas – abstratas ou não. Sócrates foi um mestre perguntador, chegava a irritar os interlocutores quando os encurralava com suas questões, uma após a outra, como um boxeador que leva ao canto do ringue o seu oponente e lhe desfere golpes em cima de golpes, até o nocaute, nesse caso – o surgimento do insight. A história registra que muitos dos seus amigos não gostavam das suas inquisições e tentavam se esquivar porque as perguntas os obrigavam a pensar em profundidade, mas ao final acabavam por concordar com o método, pois a linha de raciocínio imposta pelo filósofo tornava clara as questões mais complicadas. O filósofo dizia não haver uma só pergunta para um problema, mas várias e que era preciso encontrar a pergunta certa para se conseguir o resultado correto.

    Outra filósofa, essa mais contemporânea, Hannah Arendt, ficava horas formulando perguntas a si mesma buscando respostas para suas questões, principalmente as políticas. Ela dizia que conversava consigo mesma em total concentração porque eram nesses diálogos (di-dois; logos-pensamentos) que podia fazer as perguntas mais impossíveis e encontrar as respostas mais assustadoras.

    Não tenha receio em fazer perguntas idiotas e impertinentes

    Não devemos ter receio de fazer perguntas, principalmente as consideradas idiotas e impertinentes, pois são elas as mais preciosas e abrem o caminho para a criatividade. Quando o fluxo criativo, em um trabalho de geração de ideias – brainstorm -, deixa de produzir novos insights, o melhor a fazer é formular estes tipos de perguntas ao grupo. Para quem não está acostumado no início há certo estranhamento, mas a pergunta quando bem colocada irá gerar outras e dessas as melhores soluções. Já as perguntas impertinentes, dessas que ninguém quer fazer, cria-se de início, um choque no interlocutor e o obriga a pensar sobre aquilo que não quer. Para que não te considerem idiota ou impertinente ao formular tais perguntas, diga antes: vou fazer uma pergunta idiota ou impertinente e a partir daí, deixe o fluxo rolar.

    Estimule as crianças a serem curiosas e perguntadores

    São as perguntas que deflagram o processo do aprendizado e estimulam a investigação, por isso, nas escolas, principalmente no ensino básico e fundamental, é importante estimular o espírito da curiosidade nas crianças. Elas já são perguntadoras e curiosas por natureza, cabe aos mestres e aos pais estimular cada vez mais esta característica. Um famoso escritor contou que sempre que chegava da escola seu pai lhe perguntava se havia feito boas perguntas nas aulas e não dado boas respostas. Foi isso que criou nele o espírito investigativo, muito útil na sua profissão de escrever. Algumas perguntas nunca terão respostas: de onde vim, qual o sentido da vida, o que havia antes no universo… e, a famosa “to be, or not to be, that’s the question” – sem resposta desde que o príncipe da Dinamarca a formulou e imortalizou na peça Hamlet.

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    Qual a Origem de uma boa ideia?

    Nenhum trabalho de marketing ou comunicação bem feito e perene pode ser elaborado sem que antes seja precedido do levantamento inicial de um bom conceito – a ideia principal – que deve ser muito bem pensada e exaustivamente trabalhada. Na maioria das vezes, os profissionais encarregados deste trabalho, pela pressão do tempo, desconhecimento do método, falta de costume ou preguiça, começam o trabalho pelo fim. Seguem a via do mais fácil, do mais óbvio, o que às vezes dá a impressão inicial de ser a mais certa. Para muitos, uma frase interessante, de efeito, parece ser o caminho de uma boa comunicação. Mas na maior parte do tempo, ela é apenas uma frase de efeito. Pode até ser inserida numa peça publicitária, mas não é a comunicação principal. Faça um teste: peça a um redator, hábil em produzir tais tipos de frases, para que ele vá mais fundo, que descreva com detalhes o trabalho, que explique o porquê daquilo que escreveu. Na maioria das vezes ele não vai conseguir detalhar um parágrafo.

    Como a maior parte das pessoas que solicitam e aprovam campanhas e planos de marketing e comunicação não conseguem compreender o que é uma boa comunicação, acabam comprando gato por lebre. É por isso que você vê tanta coisa inconsistente por aí. Arremedos e promessas de boas campanhas. Comunicação feita pela metade, porque na hora de elaborar o planejamento faltou ir mais a fundo em busca do conceito principal. Faltou trabalho, tempo e cabeças pensantes.

    Não canso de admirar o trabalho do escritor Ernest Hemingway. Diziam que quando ele queria escrever e não estava inspirado, preenchia laudas e mais laudas até chegar a um ponto central. Quando percebia que tinha batido no veio principal, jogava tudo fora e começava o trabalho de novo, a partir daquele ponto. No marketing, como na comunicação, é a mesma coisa: é preciso ir a fundo, pesquisar, andar atrás do ponto principal, buscar o conceito, o miolo da ideia. Depois de atingir o conceito principal é que você vai começar a construir a urdidura da comunicação, pois a partir daí é que as coisas começam a ficar mais fáceis e simples. Assim, você vai poder criar mecanismos para pegar o seu consumidor pelo coração e pela emoção. É a montagem daquela mágica que faz a comunicação ser percebida pelo caminho do subjetivo e do subentendido. Pois a comunicação não entra apenas pelos olhos e ouvidos. Ela entra muito mais fácil através da pele, da intuição da percepção e do inexplicável. A boa comunicação quase sempre percorre o caminho do coração.

    bolinhas de papel gastas no processo de pensar em inúmeras formas de chegar à essência do problema que se busca resolver.

    Os clássicos estão cheios de histórias para comprovar. Veja os exemplos dos grandes filmes de Elia Kazan ou Kurossawa. Quando queriam contar suas histórias passavam meses montando os conceitos. E sempre trilhavam pelos caminhos mais difíceis e recorriam aos clássicos para lhes dar suporte. E de tanto garimpar nos clássicos, acabaram criando outros, com personalidades próprias, que por sua vez inspiraram outros tantos. “Os Setes Samurais” de Kurossawa, nasceu da fonte Sheakespeare, “Rei Lear”, que por sua vez inspirou John Huston em “Sete Homens e um Destino”. Mitos como James Dean falavam por meio da arte de Steinbeck e Elia Kazan. Expunham o que estava dormitando no inconsciente da população da época. Mas antes de surgir um grande trabalho, um bom conceito foi exaustivamente elaborado. Quem estuda a história do cinema sabe disto.

    Qualquer obra de perenidade nasce de um conceito firme, bem garimpado e urdido: as linhas suaves e modernas de Oscar Niemayer, a força da cor da terra brasileira de Portinari, a vida se apresentando difícil e seca em Graciliano Ramos. O traço elegante e desalinhado de Picasso e a luz dos impressionistas.

    Para os inovadores, o mais difícil é explicar a pretensão da inovação. Os bons conceitos raramente são bem percebidos no nascedouro. E os primeiros inimigos das novas ideias estão em nossas próprias casas, pois eles ainda não entendem o que você quer dizer, não conseguem perceber o valor da novidade, porque o pensar dói e dá trabalho. Por esta razão, os inovadores são tão combatidos. É mais difícil vender a ideia do novo conceito do que achar o próprio conceito.

    Para ser um garimpeiro de ideias, você precisa aprender a andar devagar, sem muita pressa, mas andar sempre. Precisa aprender a arte da reflexão. Ser hábil na busca da informação, saber perceber os sentimentos da massa. Observar o movimento e a montagem das ondas. Montar um conceito é um trabalho de lento preparo e maturação. Mas depois de tanto trabalhar, a ideia vai aparecer límpida e cristalina à sua frente. O “click” acontece e, como disse Isaac Newton, um homem que levantou um grande conceito, o da gravidade, “as grandes ideias sempre encontram os homens que as procuram”.

    Time trabalhando duro em uma boa ideia, pois não há "sacadas de gênio" ao acaso.

    Daí para frente é trabalhar duro, levar o conceito para lapidação, para o refinamento, porque o conceito nunca vem pronto. Você vai ter que prepará-lo, montá-lo e o brilho vai aparecer no contar da história. Se ele for bom mesmo, vai sobreviver e deixar a sua marca, seu rastro na história da comunicação da empresa que o apresenta. E uma coisa sempre vai ligar a outra: o conceito ao produto, ao serviço, à comercialização e à distribuição. Estes vão se cristalizar no marketing e ser alinhavados na comunicação.

    Como na maioria das vezes os comunicadores (agências) ganham pela percentagem da veiculação, fica difícil e ingênuo acreditar que eles vão ganhar – perder- tempo em ficar elaborando sofisticados conceitos de comunicação. Por isso é que a primeira ideia, a mais bonitinha, é a que vai para o ar ou para as páginas dos jornais e revistas. Encontrar um bom conceito é o que vai fazer a diferença entre uma campanha bem comportada e uma supercampanha. De um plano de marketing criativo e inovador a um plano insosso e sem vida.

    Talvez seja isto que você esteja cansado de pedir ao seu pessoal de marketing ou à sua agência. Coloque-os para trabalhar duro, é para isso que você os paga. Em marketing poderemos contestar Thomas Edison, o inventor da lâmpada: temos que ter 100% de transpiração e 100% de inspiração.

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    É no cafezinho que a comunicação acontece!

    A Suécia é o segundo país que mais consome café no mundo. Nas empresas suecas há o costume de se parar o trabalho, em qualquer setor, a cada duas horas, para se tomar um cafezinho e discutir o andamento das coisas. Tal hábito cria um ambiente descontraído para que os funcionários possam – entre si – expor e compartilhar ideias. Tirar dúvidas e informar o que estão fazendo. Não é à toa que a Suécia é também um dos países mais inovadores do mundo. A criatividade floresce em ambientes descontraídos.

    Os momentos informais da pausa, quer em uma cozinha adaptada, quer em uma cafeteria sofisticada, servem exatamente para isto: trocar ideias, conversar, comunicar – repartir com os outros aquilo que sabemos. Empresas precisam enxergar estes locais e momentos como “ferramentas da comunicação interna” e não um lugar para se perder tempo e se afastar do trabalho.

    Wilbert L. Gore, fundador da Gore-Tex – considerada em 2011 a empresa mais inovadora dos Estados Unidos -, tem a frase: “A verdadeira comunicação na empresa, acontece na hora do cafezinho, ou na carona para casa”, fechou coro com outro apologista da comunicação tête-à-tête: Mike Bloomberg; dono da agência de notícias econômicas de mesmo nome e ex-prefeito de Nova Iorque. Os escritórios da Bloomberg são organizados de modo que todos os funcionários possam entrar, sair e circular por cada ambiente de trabalho passando por um único ponto central, uma espécie de hall – um roteador de pessoas. Com isto, visam estimular a integração e facilitar a comunicação entre seus colaboradores. A Bloomberg também foi uma das pioneiras em instalar quiosques e cafeterias com sanduíches, snacks e café grátis, para todos os funcionários, em qualquer horário.

    Com certeza é mais barato e eficiente manter esta estrutura e deixar o pessoal conversar à vontade do que algumas custosas e incertas campanhas de comunicação interna. O diálogo ainda é a melhor forma de os seres humanos repartirem conhecimento e trocar informações. Nada substituiu uma conversa em particular, pois quando estamos despreocupados ficamos mais abertos e espontâneos, falamos com mais desenvoltura e a comunicação flui com mais facilidade.

    As mensagens que emitimos pessoalmente são percebidas simultaneamente por todos os sentidos, inclusive pelo sexto sentido – a intuição, pois o tom de voz, a postura e maneiras de se colocar os pensamentos são mais bem percebidas por quem dialoga conosco. 

    Algumas empresas já perceberam os benefícios do sistema “hora do café” e estão adotando-o. Porém, é bom fazê-lo com certo cuidado. É preciso avisar aos funcionários o porquê se está institucionalizando a prática. “É para se trocar ideias, conversar e promover a comunicação da empresa, não para se ficar comentando os resultados do futebol, as últimas da novela ou ficar encostado num canto procurando as redes sociais. Deixar a turma muito à vontade poderá ser contraproducente e a boa oportunidade da comunicação poderá virar uma central de fofocas geradoras de assuntos para a rádio peão. Como qualquer atividade da endocomunicação, é preciso monitorá-la, corrigir os rumos e medir os resultados de tempos em tempos. Lembre-se: os resultados serão sempre cumulativos, por isso paciência.

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    As 3 Ondas da Crise

    Esse é o momento de aprender novas lições, testar alternativas e ouvir mais os outros. Durante todo esse período de pandemia do Covid-19, conversamos com muitos diretores e empresários de várias organizações pelo mundo, com a intenção de aprender mais e ampliar as percepções desse novo ambiente.

    Depois de analisar o conteúdo dessas conversas, conseguimos pensar a crise em três momentos diferentes: As 3 Ondas da Crise. Elas estão nos ajudando a identificar o momento em que estamos e a otimizar nossas entregas e resultados. Iremos apresenta-las com mais detalhes a seguir e esperamos que também possa lhe ajudar:

    Primeira Onda – Caos e Incerteza

    Assim como diante de qualquer situação nova, a primeira onda consiste no contato com o desconhecido, ou seja, o próprio caos. Cada um acaba se voltando para suas reações mais instintivas e deixa de analisar os fatos, é o conhecido estado de “fuga ou luta”. Esse comportamento é natural que é ativado quando não identificamos padrões conhecidos.

    No entanto, só aprenderemos novos padrões a partir de maior conscientização do novo ambiente, analisando os fatos. A dica para sair da primeira onda é respirar fundo, manter a calma, olhar ao entorno e buscar entender como essa nova realidade funciona, quais os padrões e qual a atuação mais adequada sobre ela.

    Segunda Onda – Adaptação ao Novo

    A segunda onda consiste exatamente no momento em que nos acalmamos e entendemos os padrões desse novo contexto. Nesse processo, é provável que ainda sofreremos os efeitos deste ambiente, mas já conseguimos enxergar as mudanças ou objetivos que precisaremos alcançar.

    Não é uma fase que nos traz tranquilidade, ainda estaremos analisando os fatos e vivenciando os prejuízos dessa atual situação, porém já a encaramos com mais realismo, buscando a melhor saída. Muitos já estão nessa fase e a dica é nutrir paciência e visão crítica. Nem tudo que faremos irá dar bons resultados e precisaremos testar novas ideias, sem perder o ânimo.

    Terceira Onda – Saída da Crise

    Estar na terceira onda é, sem dúvida, o objetivo. É realmente quando nos adaptamos e já incorporamos novos hábitos, voltamos à zona de conforto. Não quer dizer que nossas vidas voltarão a ser como antes, já teremos passado por muitos momentos difíceis e provavelmente muitas ideias que tínhamos não serão mais as mesmas.

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    No alto escalão, a maior preocupação dos empresários no país é de curto prazo.

    No alto escalão, a maior preocupação dos empresários no país atualmente é de curto prazo, segundo Márcio Graf Welter, um dos diretores da LUMEN. Na última semana, ele realizou mentorias gratuitas com empresários brasileiros de diversos setores e pequenos empresários da Nova Zelândia e Cingapura. “Os executivos e empresários estão se perguntando agora se precisam demitir para entregar os resultados acordados no início do ano”, diz Welter. Uma das possíveis lições da crise, defende o especialista em produtividade e mentalidade corporativa, é que os executivos vão aprender a decidir de forma mais colaborativa. Para sair desse caos, as empresas precisam ouvir outras e os presidentes, o seu grupo executivo. Vamos depender mais dos outros para tomar decisões importantes”.

    Leia este artigo completo no Valor Econômico.

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    O Poder da Resiliência – Por Isadora Gabriel

    baseado nos aprendizados do curso da Goleman El and Everwise – Isadora Gabriel

    Qual foi a ultima vez que você sentiu que perdeu o controle? Que estava tudo caminhando na direção certa, mas algo inesperado aconteceu? Hoje mesmo, eu sei!

    Mesmo em tempo de pandemia, em que muitos de nós estamos vivendo com esse sentimento de que somos vítimas do COVID-19, precisamos encontrar forças dentro de nós para tomar conta do que ainda é possível em nossas vidas profissionais, familiares e sociais. Como? Desenvolvendo um pouco mais nossa resiliência.

    Mas é possível nos adaptarmos rapidamente, extrair o que há de melhor nisso tudo e ainda tomar a frente para resolver problemas? Parece demais, mas aqui vão algumas reflexões que podem ajudar a fortalecer essa competência tão primordial nesse momento.

    Nosso cérebro mais primitivo (a amígdala) está a postos para nos defender de qualquer coisa que possa ameaçar nossa sobrevivência. Portanto, no cenário atual estamos estimulando com mais frequência essa parte do cérebro, nos mantendo alertas e prontos para lutar, fugir ou até mesmo paralisar. Nós só enxergamos os extremos: Certo ou Errado; Vida ou Morte; Economia ou Saúde. Mas será que devemos reagir dessa forma tão primitiva o tempo todo? Com certeza a primeira reação, a primeira resposta ou a primeira coisa que vem à sua cabeça, ofusca o seu discernimento e capacidade de tomar decisões. Portanto, evite apenas reagir aos desafios que as circunstâncias atuais exigem. Você pode fazer melhor do que isso!

    O córtex pré-frontal é a parte mais evoluída do nosso cérebro e a que precisa assumir o controle, identificando com mais precisão o que estamos sentindo, o que a situação nos sugere de reação e como podemos responder a ela. Esse exercício requer calma e dar um passo para trás! O oxigênio é melhor amigo do córtex  pré-frontal, então antes de sermos capturados por uma avalanche de emoções e reações, o melhor remédio é respirar por 10 segundos e perguntar-se: O que estou sentindo? Como isso está afetando meu discernimento e minha resposta? Quais são os caminhos que posso tomar para enfrentar essa situação? Qual eu vou escolher e como vou me sentir com isso?

    Nossa capacidade de responder à essas e, outras perguntas que podemos nos fazer, a fim de mantermos um equilíbrio entre razão e emoção, podem mudar o curso de como nos adaptamos e nos recuperamos de grandes adversidades. A concentração em pensamentos negativos (“Meus pais podem ficar doentes”, “Muitas pessoas vão morrer”, etc.) e o foco no que não podemos controlar podem sabotar esse equilíbrio. Portanto concentre a sua energia em reconhecer o sentimento que te domina, dê nome a ele e identifique a qual problema real ele se refere, que está ao seu alcance de resolver. Isso vai te trazer mais autoconfiança.

    Quando as coisas vão mal tendemos a achar que só acontecem com a gente e que elas levarão uma eternidade para passar, ficamos estressados e nos fechamos. Reconhecermos esses sentimentos e reações são o primeiro passo para construir resiliência, encontrar significado, regular emoções e reações fisiológicas. 

    Esteja no momento presente, reverencie as coisas simples da vida, demostre compaixão com quem está em situação de vulnerabilidade e, por fim, exercite um pensamento mais global. Não importa o que aconteça, não estamos sozinhos, nada é para sempre e os seus recursos pessoais são capazes de se expandir para lidar com momentos de crise.

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    Prazer, sou o famoso “Home-Office” – Uma empresa totalmente virtual há 8 anos… sabia?

    A Simbiose é uma empresa de tecnologia em que todos trabalham online, isso mesmo, todos em casa e fazem isso há 8 anos. Tudo de casa. Difícil acreditar, certo? Contratar online, fazer onbording online, treinamentos totalmente online, projetos sincronizados online, gestão de pessoas online.. Bem vindo ao mundo de quem mais entende de home office, na prática.
     

    Bom, vamos descobrir um pouco mais sobre essa forma de trabalho com a ajuda de alguém que usufrui há 9 meses deste modelo, desde quando começou a trabalhar na Simbiose Ventures. Clique no botão abaixo e saiba mais sobre este assunto.

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    ResumoCast – Mudança de Mindset

    Após o lançamento do nosso livro Mudança de Mindset: Como Mudar Vidas e Transformas Organizações tivemos o prazer de participar da segunda temporada do ResumoCast, no qual é explicado um pouco a visão do livro, o que é estar Dentro e Fora da Caixa abordando cases reais!

    Confira logo abaixo o link e ouça o Podcast diretamente pelo ResumoCast!

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    O que fazer após o Workshop?

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]O workshop da Arbinger proporciona aos participantes motivação e algumas oportunidades iniciais de aplicar os conceitos da Mudança de Mindset aos desafios da vida profissional e pessoal. Mas muitos participantes querem mais, dizendo: “Estou motivado mas como posso continuar me desenvolvendo mais?” Veja aqui três formas de manter-se fora da caixa no dia a dia.

    “E agora, o que eu faço?”

    Ponderar nossos problemas diários através dos conceitos da Mudança de Mindset será uma forma de praticar nossa Mentalidade Fora da Caixa. Problemas surgem regularmente, desde pequenos desafios até grandes dores de cabeça, o que nos permite checar nossa autoconsciência buscando manter-se Fora da Caixa mesmo diante de situações que naturalmente nos levariam para Dentro da Caixa.

    Existem três etapas para ponderar um problema através dos conceitos da Mudança de Mindset:

    • Concentre-se no impacto que você gera no outro
    • Leve em consideração o que você faz para contribuir para o problema
    • Continue praticando!

    Visão Fora da Caixa

    Ponderar nossos problemas diários através dos conceitos da Mudança de Mindset será uma forma de praticar nossa Mentalidade Fora da Caixa. Problemas surgem regularmente, desde pequenos desafios até grandes dores de cabeça, o que nos permite checar nossa autoconsciência buscando manter-se Fora da Caixa mesmo diante de situações que naturalmente nos levariam para Dentro da Caixa.

    Ferramentas de Mudança de Modelo Mental

    Cada participante pode baixar em nosso site as ferramentas abordadas durante o workshop. Essas ferramentas servirão de suporte para se colocar e permanecer Fora da Caixa em diversas situações e desafios. Existem ferramentas para resolver colisões, iniciar reuniões da maneira certa, ajudar outras equipes, gerenciar o desempenho e muito mais. Pratique para ver o que melhor funciona para você e sua empresa.

    Vídeos Complementares Pós-Workshop

    Uma maneira de dar ênfase à vivência dos conceitos adquiridos é a sua participação no Treinamento Online Pós-Workshop, uma série de vídeos ao longo de oito semanas que disponibilizamos. Cada vídeo ilustra na prática um aspecto do Modelo Mental Fora da Caixa e inclui exercícios que convidam cada um a considerar, implementar e manter-se fora da caixa no seu dia a dia.

    Longo prazo

    Desenvolver uma mentalidade Fora da Caixa não é um destino final, mas um “estilo de vida”, uma jornada. Sabendo disso, e levando em consideração que sempre temos uma escolha sobre como reagimos às nossas circunstâncias, pode nos ajudar a permanecer Fora da Caixa quando percebemos que estamos dentro. O objetivo é ser o mais Fora da Caixa possível. Um coach ou mentor – formal ou informal – pode nos ajudar a atingir essa meta. Além disso, pode ser muito útil configurar sistemas e processos que reforcem as formas de funcionamento do Modelo Mental Fora da Caixa.

    Com estas três dicas;

    1. Visão Fora da Caixa
    2. Ferramentas de Mudança de Modelo Mental
    3. Vídeos Complementares Pós-Workshop

    Você terá uma visão geral que pode lhe ajudar a continuar refletindo e praticando os conceitos aplicados durante o Workshop.

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