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+5 Dicas do Home Office Eficiente

No artigo anterior, já trouxemos 5 dicas de como organizar o seu trabalho em home office. São dicas importantes, principalmente se está tendo dificuldades de adaptação a esse formato de trabalho à distância.

Trouxemos mais 5 dicas que vão além de somente o ambiente de home office, elas são para a vida toda, pessoal e profissional. Até por isso, não quer dizer que serão fáceis de aplicar, mas só a consciência e prática inicial delas já lhe darão novas perspectivas de produtividade:

1# Assimile o novo

Segundo a teoria da Gestalt*, quando não sabemos o que irá acontecer, tendemos a preencher os espaços em branco com nossa própria imaginação. Independente dela ser mais otimista ou pessimista, o problema é que normalmente nos leva a reagir de forma menos adaptada ao contexto. Podemos subestimar os riscos à saúde e deixar de tomar medidas importantes ou entrar em pânico, acreditando que é o fim do mundo, por exemplo.

A dica é buscar se informar por meios confiáveis, como órgãos e profissionais reconhecidos. Seja sobre saúde ou economia, ter conhecimento de fontes de referência poderão ajuda-lo a tomar medidas mais efetivas. Além disso, não deixe se levar por tudo que ouve por aí e, se algo lhe preocupou, busque verificar a veracidade da fonte.

* Teoria da psicologia que defende que, para entender as partes, é preciso compreender o todo primeiro.

 2# Comece o dia tirando as coisas da mente

Essa é uma dica para a vida e não somente para o home office: nossa mente foi feita para criar e não guardar informações. Por isso, sempre comece seu dia pensando em tudo que precisa fazer e já dê um direcionamento. Agende uma reunião, separe um horário para executar, adicione na lista de compras, salve em algum lugar para fazer mais tarde… O segredo é não deixar a mesma atividade pipocar na sua mente o tempo todo.

3# Faça revisões semanais

Outra lição para a vida toda é reservar o início ou final da sua semana para fazer uma revisão dos últimos dias. Uma das habilidades que mais nos desenvolverá como pessoa e profissional é aprender com nossas atitudes, portanto reserve um momento para revisar tudo que fez durante esses dias. Avalie o que deu certo e o que deu errado, procure aprender com tudo isso e teste alternativas para ser mais efetivo nos próximos dias.

4# Pratique a empatia

Para muitos, esse é um momento estressante e ter empatia ajudará a encontrar mais soluções do que problemas. Ouvir verdadeiramente aqueles com quem vivemos e se colocar no lugar deles nos ajudará a fortalecer os vínculos ao invés de desgastá-los.

Não quer dizer que você precisa absorver tudo isso calado ou explodir quando não suportar mais o estresse. Ao invés de expor sobre o outro, fale sobre os seus sentimentos e compartilhe suas frustrações. Pode não ser uma conversa fácil, porém, será muito mais eficiente do que discussões em que o foco é achar um “culpado”.

5# Bateu o desespero? Respire!

Tudo ainda é muito novo e ter algumas crises de ansiedade e desespero é até esperado. Portanto, essa é a nossa última dica: Respire!

Nem tudo dará certo e, com certeza, todos nós temos muito com que se preocupar. No entanto, preocupação e ansiedade são sentimentos paralisantes e não nos levam a lugar algum. Sempre que se ver “andando em círculos”, pare e respire, tire um tempo para clarear os pensamentos. Feito isso, volte para a primeira dica, assimile o novo!

Home Office Efetivo
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Home Office: 5 dicas para fazer a minha gestão

Estamos em um contexto completamente novo e a tendência é que isso se torne cada vez mais comum. Trabalhar de casa pode ser uma novidade para você agora, mas já existem colaboradores de empresas inteiras trabalhando de suas casas, sem nunca terem se conhecido presencialmente. Não é fácil, mas é um paradigma que precisamos quebrar para acompanhar as mudanças do mundo moderno.

Queremos te ajudar nesse momento de adaptação e, por isso, separamos 5 dicas importantes:

1# Trabalhe por entrega e não por carga horária

Acordar, se arrumar, ir para o trabalho e voltar para a casa… Para muitos de nós, essa era a rotina e tentar reproduzi-la no home office pode ser um problemão. Seja pelos filhos ou seus outros familiares, separar o tempo de trabalho em um grande bloco de horas pode não funcionar muito bem.

Ao trabalhar em casa precisamos mudar a lógica, esqueça as horas de trabalho e foque no que precisa entregar. Ao iniciar seu trabalho, liste as atividades que precisa fazer, organize-se para se adaptar à realidade, divida as horas de modo que lhe atenda e não se restrinja ao horário comercial.

2# Organize o ambiente de trabalho

Independente se você possui um escritório em casa ou não, busque organizar o seu local de trabalho somente com aquilo que irá precisar. Antes de iniciar, pense em tudo que precisará para executar as atividades, assim você evita ter interrupções constantes e também ajuda no processo mental de ligar o “modo profissional”.

Isso também vale para o ambiente digital, muitas abas de notícias, webinars, cursos on-line ou notificações de redes sociais podem ser um prato cheio para a distração.

3# Faça acordos de convivência

Acordos de convivência são essenciais nesse momento e devem ser feitos antes de qualquer desentendimento, ou seja, aquela discussão com seu filho ou cônjuge depois de uma situação estressante não é um acordo de convivência!

Converse com seus filhos (caso tenham maior discernimento), cônjuge e/ou familiares antes de qualquer mal entendido, exponha suas necessidades, desejos e objetivos e ouça verdadeiramente os deles. Se, ambos trabalham e tem filhos pequenos, organize o dia para que cada um possa trabalhar e cuidar. Busque criar objetivos que sejam comuns a todos.

4# Faça acordos de convivência com você mesmo

O maior desafio de trabalhar em casa são as milhares de distrações a que estamos expostos o tempo todo. Para evita-las, faça acordos de convivência com você mesmo, defina seus objetivos e pequenas conquistas. Por exemplo, sempre que terminar alguma atividade, se permita tirar alguns minutos para tomar um café e ver alguma coisa que não seja sobre trabalho. Isso pode ajudar a estar mais focado e menos ansioso, além manter as entregas em dia.

5# Teste variações para se adaptar

Pode ser que prefira trabalhar mais cedo ou goste mais da noite, seja mais produtivo tendo vários intervalos ou trabalhando por várias horas sem pausa, ter um local específico ou trabalhar em cômodos diferentes todos os dias… Aqui não tem uma dica pronta, a sugestão é testar para ver o que funciona.

Não se prenda a somente tentar replicar o seu ambiente do escritório dentro de casa, isso poderá ser frustrante. Procure testar novas variações que ainda não fez para avaliar o que funciona melhor para a sua produtividade.

Home Office Efetivo
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As 3 Ondas da Crise

Esse é o momento de aprender novas lições, testar alternativas e ouvir mais os outros. Durante todo esse período de pandemia do Covid-19, conversamos com muitos diretores e empresários de várias organizações pelo mundo, com a intenção de aprender mais e ampliar as percepções desse novo ambiente.

Depois de analisar o conteúdo dessas conversas, conseguimos pensar a crise em três momentos diferentes: As 3 Ondas da Crise. Elas estão nos ajudando a identificar o momento em que estamos e a otimizar nossas entregas e resultados. Iremos apresenta-las com mais detalhes a seguir e esperamos que também possa lhe ajudar:

Primeira Onda – Caos e Incerteza

Assim como diante de qualquer situação nova, a primeira onda consiste no contato com o desconhecido, ou seja, o próprio caos. Cada um acaba se voltando para suas reações mais instintivas e deixa de analisar os fatos, é o conhecido estado de “fuga ou luta”. Esse comportamento é natural que é ativado quando não identificamos padrões conhecidos.

No entanto, só aprenderemos novos padrões a partir de maior conscientização do novo ambiente, analisando os fatos. A dica para sair da primeira onda é respirar fundo, manter a calma, olhar ao entorno e buscar entender como essa nova realidade funciona, quais os padrões e qual a atuação mais adequada sobre ela.

Segunda Onda – Adaptação ao Novo

A segunda onda consiste exatamente no momento em que nos acalmamos e entendemos os padrões desse novo contexto. Nesse processo, é provável que ainda sofreremos os efeitos deste ambiente, mas já conseguimos enxergar as mudanças ou objetivos que precisaremos alcançar.

Não é uma fase que nos traz tranquilidade, ainda estaremos analisando os fatos e vivenciando os prejuízos dessa atual situação, porém já a encaramos com mais realismo, buscando a melhor saída. Muitos já estão nessa fase e a dica é nutrir paciência e visão crítica. Nem tudo que faremos irá dar bons resultados e precisaremos testar novas ideias, sem perder o ânimo.

Terceira Onda – Saída da Crise

Estar na terceira onda é, sem dúvida, o objetivo. É realmente quando nos adaptamos e já incorporamos novos hábitos, voltamos à zona de conforto. Não quer dizer que nossas vidas voltarão a ser como antes, já teremos passado por muitos momentos difíceis e provavelmente muitas ideias que tínhamos não serão mais as mesmas.

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No alto escalão, a maior preocupação dos empresários no país é de curto prazo.

No alto escalão, a maior preocupação dos empresários no país atualmente é de curto prazo, segundo Márcio Graf Welter, um dos diretores da LUMEN. Na última semana, ele realizou mentorias gratuitas com empresários brasileiros de diversos setores e pequenos empresários da Nova Zelândia e Cingapura. “Os executivos e empresários estão se perguntando agora se precisam demitir para entregar os resultados acordados no início do ano”, diz Welter. Uma das possíveis lições da crise, defende o especialista em produtividade e mentalidade corporativa, é que os executivos vão aprender a decidir de forma mais colaborativa. Para sair desse caos, as empresas precisam ouvir outras e os presidentes, o seu grupo executivo. Vamos depender mais dos outros para tomar decisões importantes”.

Leia este artigo completo no Valor Econômico.

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O Poder da Resiliência – Por Isadora Gabriel

baseado nos aprendizados do curso da Goleman El and Everwise – Isadora Gabriel

Qual foi a ultima vez que você sentiu que perdeu o controle? Que estava tudo caminhando na direção certa, mas algo inesperado aconteceu? Hoje mesmo, eu sei!

Mesmo em tempo de pandemia, em que muitos de nós estamos vivendo com esse sentimento de que somos vítimas do COVID-19, precisamos encontrar forças dentro de nós para tomar conta do que ainda é possível em nossas vidas profissionais, familiares e sociais. Como? Desenvolvendo um pouco mais nossa resiliência.

Mas é possível nos adaptarmos rapidamente, extrair o que há de melhor nisso tudo e ainda tomar a frente para resolver problemas? Parece demais, mas aqui vão algumas reflexões que podem ajudar a fortalecer essa competência tão primordial nesse momento.

Nosso cérebro mais primitivo (a amígdala) está a postos para nos defender de qualquer coisa que possa ameaçar nossa sobrevivência. Portanto, no cenário atual estamos estimulando com mais frequência essa parte do cérebro, nos mantendo alertas e prontos para lutar, fugir ou até mesmo paralisar. Nós só enxergamos os extremos: Certo ou Errado; Vida ou Morte; Economia ou Saúde. Mas será que devemos reagir dessa forma tão primitiva o tempo todo? Com certeza a primeira reação, a primeira resposta ou a primeira coisa que vem à sua cabeça, ofusca o seu discernimento e capacidade de tomar decisões. Portanto, evite apenas reagir aos desafios que as circunstâncias atuais exigem. Você pode fazer melhor do que isso!

O córtex pré-frontal é a parte mais evoluída do nosso cérebro e a que precisa assumir o controle, identificando com mais precisão o que estamos sentindo, o que a situação nos sugere de reação e como podemos responder a ela. Esse exercício requer calma e dar um passo para trás! O oxigênio é melhor amigo do córtex  pré-frontal, então antes de sermos capturados por uma avalanche de emoções e reações, o melhor remédio é respirar por 10 segundos e perguntar-se: O que estou sentindo? Como isso está afetando meu discernimento e minha resposta? Quais são os caminhos que posso tomar para enfrentar essa situação? Qual eu vou escolher e como vou me sentir com isso?

Nossa capacidade de responder à essas e, outras perguntas que podemos nos fazer, a fim de mantermos um equilíbrio entre razão e emoção, podem mudar o curso de como nos adaptamos e nos recuperamos de grandes adversidades. A concentração em pensamentos negativos (“Meus pais podem ficar doentes”, “Muitas pessoas vão morrer”, etc.) e o foco no que não podemos controlar podem sabotar esse equilíbrio. Portanto concentre a sua energia em reconhecer o sentimento que te domina, dê nome a ele e identifique a qual problema real ele se refere, que está ao seu alcance de resolver. Isso vai te trazer mais autoconfiança.

Quando as coisas vão mal tendemos a achar que só acontecem com a gente e que elas levarão uma eternidade para passar, ficamos estressados e nos fechamos. Reconhecermos esses sentimentos e reações são o primeiro passo para construir resiliência, encontrar significado, regular emoções e reações fisiológicas. 

Esteja no momento presente, reverencie as coisas simples da vida, demostre compaixão com quem está em situação de vulnerabilidade e, por fim, exercite um pensamento mais global. Não importa o que aconteça, não estamos sozinhos, nada é para sempre e os seus recursos pessoais são capazes de se expandir para lidar com momentos de crise.

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Prazer, sou o famoso “Home-Office” – Uma empresa totalmente virtual há 8 anos… sabia?

A Simbiose é uma empresa de tecnologia em que todos trabalham online, isso mesmo, todos em casa e fazem isso há 8 anos. Tudo de casa. Difícil acreditar, certo? Contratar online, fazer onbording online, treinamentos totalmente online, projetos sincronizados online, gestão de pessoas online.. Bem vindo ao mundo de quem mais entende de home office, na prática.
 

Bom, vamos descobrir um pouco mais sobre essa forma de trabalho com a ajuda de alguém que usufrui há 9 meses deste modelo, desde quando começou a trabalhar na Simbiose Ventures. Clique no botão abaixo e saiba mais sobre este assunto.

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ResumoCast – Mudança de Mindset

Após o lançamento do nosso livro Mudança de Mindset: Como Mudar Vidas e Transformas Organizações tivemos o prazer de participar da segunda temporada do ResumoCast, no qual é explicado um pouco a visão do livro, o que é estar Dentro e Fora da Caixa abordando cases reais!

Confira logo abaixo o link e ouça o Podcast diretamente pelo ResumoCast!

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Afinal, o que é Mindset?

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Em qualquer conversa corporativa ou mesmo nas rodinhas informais, é bem provável que você escute o termo “mindset” com uma certa frequência. Apesar de relativamente recente, este é um termo cada vez mais difundido ao redor do mundo. No Brasil, ainda não usamos sequer uma tradução para o português para o termo, o que pode colaborar para que ele seja utilizado de maneira equivocada. Para evitar este tipo de situação, vamos abordar o seu conceito diretamente em sua origem, que vem da junção “mind” (mente) e “set” (configuração). Ou seja, configuração da mente, ou como adaptamos por aqui como “mentalidade”.

Nós, da Arbinger, somos uma das empresas que mais entende deste tema no mundo e temos ajudado diversas empresas e executivos em como transformar organizações em empresas mais colaborativas. Segundo um dos maiores especialista do tema no mundo, Dr. Terry Warner,  também fundador da Arbinger, mindset é a nossa maneira/jeito de ser. Mindset é uma parte do seu sistema operacional. Parte que cuida da maneira que você “enxerga” e “interpreta” o mundo ao seu redor.

Simples assim? Na prática nem tanto. Por isso, viemos nesse artigo trazer informações para que o termo seja não só corretamente colocado, mas também utilizado.

Então, iremos por partes:

 

O nosso mindset é o que direciona nosso comportamento e que traz o resultado, conforme o diagrama acima. O caminho mais comum é focarmos em um certo comportamento para geração de um resultado, o que a princípio é muito válido. Porém, se eu tiver um tipo de mindset que chamamos de “dentro da caixa”, possivelmente o efeito será inverso ou quase nulo, o que nos leva à importância da tão sugerida “mudança de mindset” (ou mudança do meu jeito de ser/mentalidade). Para que isso aconteça, entender como nosso mindset é formado é mais que essencial.

 

Como é formado o Mindset de cada um?

É formado pela minha maneira de ver o mundo, ou seja, pela “minha visão de mundo”.

Agora, de onde vem esta visão de mundo?

Através das experiências sensitivas que eu tenho e/ou tive ao decorrer de minha vida. Especialmente da infância. Portanto, as pessoas e ambientes que nos rodeiam ou rodeavam influenciam muito no que somos hoje e o que seremos no futuro.

Vendo desta maneira, quer dizer que podemos ter mais de um mindset?

 

Os mindsets que temos e seus impactos em tudo que fazemos

Sim, temos dois mindsets, segundo a Arbinger, o instituto que mais entende do assunto hoje no mundo.

 

Os dois mindsets: 

Dentro da Caixa –  aqui, o foco acontece nos meus objetivos e os outros não importam tanto quanto eu, ou seja, os outros são meros meios para eu atingir meus objetivos em prol do “meu bem comum”. Aqui, o sentimento de culpa é muito grande – eu me culpo, culpo os outros ou as coisas.

Fora da Caixa –  o foco aqui é o nosso objetivo. Primeiro, eu entendo o que o outro pensa, sente e depois eu trago o que escutei para o meu objetivo, para ver se temos um objetivo comum ou não e, caso não tenhamos um objetivo comum, eu sou o grande protagonista em estruturar um novo objetivo que é o nosso, não é mais o meu ou o dele, e sim o nosso. Aqui, eu crio um novo objetivo, uma nova visão entre pessoas.

 

 

Se pudéssemos definir esses conceitos com uma expressão popular, “dentro da caixa x fora da caixa” poderia ser representado por “Quer ir rápido vai sozinho, quer ir longe vamos juntos”.

Falamos muito sobre conceitos e definições até aqui, mas a pergunta que você deve estar se fazendo é: Qual o impacto e o efeito na prática que cada um destes mindsets têm no nosso dia a dia, na nossa cultura, na nossa vida?

Segundo a Arbinger, o impacto de estarmos dentro da caixa gera uma cultura mais hierárquica, de cima pra baixo, onde comandantes e líderes são mais autocratas, as metas voltadas somente ao individual e não ao conjunto. Os comportamentos que mais sobressaem são ignorar os outros, controle, silêncio, pouco feedback, muita reclamação.

Já no fora da caixa, temos uma cultura de diálogo, grande senso de objetivo comum e de equipe. O senso de pertencimento de grupo é alto, pois há espaços para inovar, criar, errar e até dar feedback para o líder, caso ele tenha feito algo que tenha impactado negativamente o grupo.

Com base no que acabou de ler, dá pra imaginar o impacto no dia a dia destes dois mindsets? Pois, um estudo da Mckinsey de Abril de 2014 fala que as empresas que estão mais fora da caixa conseguem ter melhores resultados que as empresas que estão dentro da caixa, podendo ter até 4 vezes melhores resultados.

 

Quem ou o que mais influencia o nosso mindset no dia a dia?

A todo segundo temos oportunidades para estarmos dentro ou fora da caixa, pois estamos em contato com ambientes, pessoas, diferentes estados de humor, estresse, decisões etc.

Então a pergunta que fica agora é: Será que os outros podem me levar para dentro ou fora da caixa?

Não! Não mesmo. Quem decide ir para dentro ou fora da caixa sempre sou eu e nunca é o outro. A decisão sempre é minha. Algumas vezes posso não estar consciente da decisão que estou tomando e, por isso vou, para dentro da caixa sem perceber e acabo me culpando, culpando os outros ou as coisas para que isso gere justificativas quanto ao que eu faço ou deixo de fazer. Portanto, nós nos deixamos influenciar muito pelos outros e tomamos decisões depois de termos nos autosabotados ou autoenganados, acreditando que estamos fazendo um bem para nós e para os outros. Muitas vezes até defendemos nossa visão com unhas e dentes, pois estamos focados nas justificativas que criamos para desmerecer a outra parte e fortalecer a nossa.

Para encerrar este artigo, uma última reflexão: é melhor estar dentro ou fora da caixa?

O que podemos dizer aqui é que a melhor coisa a se fazer é criar consciência de onde se está e poder decidir os impactos de cada ação sua. E que, quanto mais consciente você estiver de cada decisão que toma, mais fora da caixa você estará.

 

 

 

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Turma Aberta de Mudança de Mindset em Curitiba

Realizamos uma turma aberta do Workshop Mudança de Mindset, em Curitiba. O treinamento foi realizado em parceria com a AHK (Câmara Brasil – Alemanha) durante os dias 2 e 3 de julho, contando com a presença de 23 participantes. O evento foi divulgado na cidade pela Bem Paraná, Jornal do Oeste, Curitiba IT, Jornale e pelo site de notícias da Mirian Gasparin.

O que abordamos durante o Workshop

Turma aberta do Workshop Mudança de Mindset, realizado em Curitiba/PR
Turma aberta do Workshop Mudança de Mindset, realizado em Curitiba/PR

Durante o workshop foram abordados vários temas, entre eles os conceitos de autoconsciência e autossabotagem. Enquanto que a autoconsciência é a capacidade de ampliar a percepção do entorno e os impactos de nossas ações, a autossabotagem, resumidamente, é o processo em que não honramos com o senso de ajudar o outro. Como decorrência disso, nos sentimos culpados e buscamos justificar estes atos, atribuindo a culpa a fatores externos.

Vamos para ‘dentro da caixa’ quando nos autossabotamos, pois desconsideramos as necessidades e motivações dos outros, focando apenas em nossos próprios objetivos. Passamos a enxerga-los como objetos e então os usamos, culpamos ou simplesmente ignoramos.

Os participantes também puderam vivenciar diversas dinâmicas para ampliar sua percepção, buscando reconhecer os momentos em que vão para ‘dentro da caixa’. Ao identifica-los, terão a oportunidade de perceber os outros, alinhar os esforços e mensurar os impactos gerados pelas suas atitudes.

A partir dessa percepção ampliada, podem se responsabilizar pelos resultados e encontrar formas de trabalhar em conjunto. É desse modo que adotarão um mindset ‘fora da caixa’, vendos os outros como pessoas e trabalhando em conjunto para um objetivo que seja comum a todos.

Sobre o livro Mudança de Mindset

Márcio Welter apresentando o livro Mudança de Mindset: vendo além de nós mesmos
Márcio Welter apresentando o livro Mudança de Mindset: vendo além de nós mesmos

O workshop teve carga horária de 8 horas e foi ministrada pelo nosso Master Trainer, Márcio Welter. Além do kit do treinamento presencial, os participantes também receberam o livro Mudança de Mindset: vendo além de nós mesmo. A obra traz casos reais em que estes conceitos foram aplicados e os resultados alcançados. É uma leitura obrigatória para qualquer um que queira ‘sair da caixa’.

Conheça mais sobre o livro Mudança de Mindset
Saiba mais sobre o livro Mudança de Mindset: vendo além de nós mesmos
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Guerra dos Ossos: o impacto do mindset dentro da caixa para a história

Quando alguns fosseis de dinossauro começaram a ser descobertos nos Estados Unidos, durante o século XIX, Edward Cope e Charles Marsh viram a chance de deixar a sua marca nesse momento emergente da paleontologia. Os dois cientistas já eram conhecidos de longa data e tinham um relacionamento amigável.

Porém, conforme a busca pelo título de maior paleontólogo do mundo ia se intensificando, o clima de amizade diminuía. Após desembarcarem no oeste americano, a competitividade entre os dois era tão grande que veio a se tornar no que hoje é conhecida como a Guerra dos Ossos.

“mais ossos do que para uma dúzia de pesquisadores, porém seguiram acreditando que as conquistas de um era a derrota do outro”

Nos conceitos do Mudança de Mindset, estes dois pesquisadores adotaram o que chamamos de mindset dentro da caixa. Estavam exclusivamente focados nos seus próprios desafios, objetivos e necessidades.

Pior ainda… Estavam totalmente convictos de que o sucesso de um deles só seria alcançado com o fracasso do outro.

Péssimas decisões

Trabalhando separadamente, o desespero para ser o primeiro a catalogar uma nova espécie, levaram ambos a tomar decisões precipitadas. Na ânsia de começar logo a exploração, Cope montou uma equipe às pressas para iniciar seu trabalho. Já Marsh, um dos primeiros professores de paleontologia dos Estados Unidos e que recebia apoio da Yale Funds, passou a enviar espiões para monitorar o trabalho de Cobe.

Expedição de Charles Marsh
Expedição de Charles Marsh

Eles estavam tão preocupados em serem reconhecidos que documentavam as novas descobertas sem nenhum cuidado, simplesmente para ser o primeiro a cataloga-la. Além disso, publicavam sobre as mesmas espécies com nomes diferentes, o que criou um caos no recente campo de estudos. Os resultados foram tão ruins que só depois de décadas é que essa bagunça foi finalmente resolvida.

Competição a qualquer custo

“O que se seguiu foi um relutante esforço de Marsh para descreditar todo o trabalho de Cobe”, escreve o historiador Mark Jeffe. Dentre essas ações, houve ataques pessoais em revistas científicas feitas por ambos, incluindo alegações de fraude, fabricação de documentos falsos e até fosseis roubados.

Diante dessa grande oportunidade histórica de explorar um continente inteiro e cheio de possíveis descobertas sobre o passado do mundo, é interessante pensar como estes dois pesquisadores não se questionaram sobre formas de otimizar os achados. Ao contrário, suas únicas preocupações eram como eliminar seu concorrente.

Edward Cope - Paleontólogo envolvido na Guerra dos Ossos
Edward Cope – Paleontólogo envolvido na Guerra dos Ossos

Talvez o episódio mais lamentável dessa competição tenha sido quando Marsh suspeitou que Cope estava se aproximando de uma de suas escavações. O medo dessa suposição foi tão grande que Marsh ordenou a um de seus espiões que a destruísse, simplesmente para evitar que Cope encontrasse os ossos.

A competição se tornou uma obsessão para Marsh, ao voltar para Yale ele escondeu de quase todos, principalmente dos cientistas, o que veio a se tornar a maior coleção de fosseis de dinossauro do mundo.

As consequências de um Mindset Dentro da Caixa

Essa história ilustra como o mindset dentro da caixa pode influenciar a ambição excessiva. Quando acreditaram que seu sucesso só poderia ser atingido com o fracasso do outro, passaram a focar exclusivamente em si e reduziram o real potencial que tinham.

Esquema do Mindset Dentro da Caixa
Esquema do Mindset Dentro da Caixa

E a que custo?

Para Bob Bakker, paleontólogo que estudou o caso, “haviam mais descobertas do que o suficiente para ambos” e ainda completa “mais ossos do que para uma dúzia de pesquisadores, porém seguiram acreditando que as conquistas de um era a derrota do outro”.

Neste caso, a busca pelo sucesso dessa exploração se tornou maior do que suas próprias inspirações de vida. Gastaram uma quantidade imensa de tempo, dinheiro e energia no simples intuito de acabar com a concorrência. Por fim, ambos acabaram morrendo sozinhos e quebrados.

E aí pensamos… Quanto eles poderiam ter feito ao focar seus esforços no desenvolvimento do conhecimento? Quais foram os impactos na vida pessoal e profissional de ambos, ao adotarem um modelo mental dentro da caixa? E qual o custo disso para o resto do mundo? Neste caso, o custo foi astronômico! Milhares de espécies talvez nunca venham a ser conhecidas pela ciência, destruídas por dois homens que estavam obcecados com suas próprias descobertas.

Fonte:
How Self-Focused Inward Mindsets Destroyed Dinosaur Bones, Arbinger Institute, 20 nov 2017